Cartomancia...

Uma das artes mais antigas, a de prever o futuro através das cartas de baralho.

Astrologia...

O conhecimento vindo do céu, a mãe de todas as “mancias”, oráculo de valor inestimável que liga os homens ao universo.

Tarô...

Arcanos e arquétipos da humanidade, a via que trás de dentro de nós a verdadeira luz, reflexo de nossas almas.

Magia...

A arte de transformar a realidade de acordo com nossa vontade... Que ela seja sábia, pois todos os desejos podem ser realizados.

Baralho Cigano...

O baralho francês de Marie Anne Adelaide Lenormand, originalmente conhecido como Petit Lenormand que percorreu o mundo como cigano.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Sol, Lua e Ascendente



É muito comum as pessoas acharem que são o seu signo solar, coisas como "Ah, sou assim porque meu signo é tal" são muito comuns. No entanto, isso não corresponde a verdade astrológica, somos mais que um signo, no caso o solar, nossa existência, nosso 'ser' é demonstrado através de nosso mapa completo, que possui 12 casas/signos, 02 luminárias (Sol e Lua) e 08 planetas, pois para a  astrologia, Plutão ainda é (e sempre será, amém!) considerado um planeta.

Tentemos então imaginar se, com  tantos itens para combinar, relacionar e avaliar, é possível dizer que uma pessoa é "só" leonina ou geminiana, em defeitos ou qualidades? Claro que não! Ela é muito mais que isso e somente o mapa astral dela pode revelar, em detalhes, o manancial de possibilidades que ela representa nessa existência.

No entanto, as pessoas podem obter muita informação de um simples ponto ignorado por muitos, que é o  tripé Sol, Lua e ascendente.

Muitas pessoas já se interessam pelo signo ascendente e, não raro, costumam dizer que em torno dos 30 anos deixam o signo solar de lado e assumem o signo ascendente quando, na verdade, isso tem mais a ver com o retorno de Saturno, que ocorre na mesma época, trazendo maturidade e, consequentemente, fazendo com que a pessoa adquira (mais) consciência das características do seu signo ascendente, passando a expressá-las de forma mais harmoniosa e coerente,  pois, na verdade, tais atributos sempre estiveram lá, talvez mal expressados e pouco compreendidos, mas sempre estiveram.

Combinemos os três itens do tripé, o que já não é fácil, e temos a "base" de uma pessoa:

  • O Sol corresponde  ao impulso da individualização, o Logos, aquilo que nos leva adiante, a energia criadora e força de vida. Ele representa seu espirito, quem você realmente é interiormente, o seu caráter, a sua essência. O signo em que está, indica como essa energia flui e a casa, por sua vez, indica aonde está dirigido o impulso primordial dessa existência, a área mais importante e de maior expressão para a pessoa.
  • O ascendente corresponde a seu corpo físico, desde sua constituição (baixo, magro, alto, gordo,etc) até a linguagem corporal. Corresponde também a sua personalidade, ou seja, como você se mostra aos outros, como você compõe e apresenta o seu "eu" (análoga e tolamente, algo como o signo solar sendo o conteúdo e o ascendente a embalagem), é sua identidade captada pelos outros nessa existência, é a sua máscara, no sentido positivo da palavra. O signo ascendente dirá como você é e como se mostra, a casa dele é sempre a primeira, ou seja, a afirmação do individuo, pois o mapa começa ali, na casa I, no 'eu sou'.
  • A Lua por sua vez, reina absoluta no campo das emoções, não apenas as românticas (assuntos de Vênus), mas suas emoções mais profundas, a maneira como lida com sentimentos de qualquer espécie, superficiais ou profundos, do flutuar de humor diante de pequenos problemas do cotidiano a grandes emoções diante de eventos graves e sazonais. A Lua num mapa representa ainda a maternidade, a mãe que tivemos e, nos mapas femininos, o tipo de mãe que seremos. Já nos masculinos,  representa a esposa que se busca. O signo lunar nos diz como nos emocionamos, como reagimos emocionalmente e a casa habitada pela Lua indica a área onde as emoções fluem com maior intensidade, onde tendemos a ser mais emotivos.

Evidente que isso é um apanhado genérico, as luminárias e o ascendente possuem muitas outras interpretações mais profundas, conforme a casa e signos em que caem e, sobretudo, os aspectos que recebem, mas ter ciência que o tripé Sol, Lua e Ascendente, correspondem, mui superficialmente falando, às palavras-chave: espirito, emoção e máscara, gera uma visão mais realista e complexa de uma pessoa.

Sendo assim, é equivocado crer que todos os arianos são agressivos, que todos os taurinos são teimosos e por ai vai... Os atributos do tripé se mesclam pra compor uma pessoa, juntamente (e além!) de todo o resto do mapa. Portanto, se quiser saber um pouco mais sobre você e os que te cercam, procure essas três informações, elas irão lhe dizer bastante a respeito do que deseja saber, pois são a estrutura principal do ser humano do ponto de vista astrológico.

Pax et Lux 





quarta-feira, 23 de maio de 2012

O Círculo dos Arcanos Maiores


Quando se fala em Tarô para as pessoas, logo lhes vem à cabeça os 22 arcanos maiores, alguns (e não são poucos) sequer tem noção da existência dos arcanos menores. De fato, não há jogo de tarô sem os arcanos maiores, embora possa existir sem os menores.

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Sendo assim, vamos partir dos arcanos 0 a XXI, do Louco ao Mundo. Particularmente, vejo a estrutura simbólica dos arcanos maiores em forma de círculo, como na foto ao lado. No topo, ápice do "círculo", está o Louco - Arcano Sem Número, é ele quem segue a rota do caminho do tarô, através de (e mesclando-se a) todos os outros arcanos, até o Mundo, onde finalmente volta a ser o Louco, e tudo começa mais uma vez.

Se excluirmos duas cartas, O Louco e Os Enamorados, arcanos 0 e VI, restam 20, que, se repararmos bem, se dividem em grupos de 5 - do Mago ao Hierofante; do Carro a Roda da Fortuna; do Pendurado a Torre; da Estrela ao Mundo. Cada um desses grupos tem características peculiares entre os arcanos que os compõem. Gosto muito da divisão de Nei Naiff, que os chama, respectivamente de Caminho da Vontade, Caminho do Prazer, Caminho da Dor e Caminho da Esperança (arcano XVII) e da Evolução (XVIII ao XXI).
  
As duas cartas deixadas de "fora", a meu ver, são as mais importantes dentro do tarô, pois marcam o momento em que "tudo acontece", o resto (com todo o respeito, apenas a título de ilustração didática) se torna meio consequência. Explico: sendo o Louco o momento mais glorioso da jornada, um total mundo de desejos, crenças, ações e possibilidades, o ponto inicial da jornada, antes mesmo do início, simplesmente no SER, tudo se torna crível E possível. Já os Enamorados por sua vez expressa à escolha, o momento em que toda a potencialidade do Louco é definida no "vai pra lá ou pra cá?"... Teremos a partir daí, os desdobramentos cabíveis, nossa escolha foi a mais correta? Seguimos pra determinado grupo de Arcanos. Erramos? Vamos pra outro e assim sucessivamente.

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Idealizei esta disposição em circulo, porque ela evidencia outros pontos interessantes, o primeiro e mais óbvio, é a oposição que se forma entre o Louco e o Enforcado, pois enquanto o Louco é liberdade e desprendimento, o Enforcado é prisão e apego. Podemos aqui fazer a alusão da ação versus inação, porém, aos olhos atentos, o arcano XII, embora limitado no mundo físico é absolutamente livre no mundo espiritual, porque escolheu sacrificar-se (escolha, que nos remete aos Enamorados, que por sua vez tem o potencial do Louco, lembram?), podemos então tecer outra consideração, a vida do Louco, externamente, efervesce, enquanto o mesmo processo ocorre de forma inversa no Enforcado, neste é a vida interior que está em ebulição. A própria simbologia do arcano XII no Rider Wayte revela isso, basta observar o halo que se forma em torno da cabeça da figura do Enforcado.

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Outra coisa interessante a ser observada nesta figura é o triângulo que se forma no eixo Louco - Enamorados - Estrela. O triângulo, forma geométrica que remete ao "divino", aos poderes que vem de cima, dispostos dessa forma evidenciam claramente a sequência mais "correta" (a título de ilustração e desconsiderando necessidades/momentos pessoais) a ser seguida no caminho do Tarô, ou seja, nasce a possibilidade no Louco, se faz a escolha correta nos Enamorados e, dessa forma, segue-se diretamente pra Estrela... Sem transitar pelos outros arcanos, sobretudo os não desejados do Caminho da Dor.

Sendo assim, o que temos? A centelha divina expressa no Louco, a transição/principio que se encaminha para o livre-arbítrio expresso nos Enamorados (sou sábio o suficiente? Aprendi a minha lição a respeito do tema o qual farei minha escolha?) e consequente resultado final positivo simbolizado na Estrela, plantamos o melhor e, sendo assim, colheremos os mais perfeito frutos.

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Mas, e se eu escolher errado? Ora, estamos num circulo, não há começo nem fim (apenas transições), milhares de rotas são possíveis e, se fizermos uma má escolha, encontraremos iluminação no Enforcado, aprenderemos sobre isso e seguiremos em frente, rumo a Estrela, ao Louco e aos Enamorados, mais uma vez.

É a Roda, que não pára de girar!


Pax Et Lux

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Cartomancia Italiana - Sibila Napoletane


Pratico cartomancia italiana há muitos anos, ganhei meu primeiro baralho aos nove anos de idade de minha mãe, também cartomante hereditária. Me lembro que minha casa vivia cheia de gente, tanto pra "ler a sorte", como nos referíamos ao ato de consultar o baralho, ou para "se benzer" com a minha avó, que possuía uma extensa gama de rezas para os mais diversos problemas, de quebranto e mal olhado a  cobreiro e bucho virado, as pessoas com aproximadamente quarenta anos, certamente se lembrarão de alguma vez, na infância, terem sido "benzidos". Gostaria de nesse ponto acrescentar que minha avó nunca cobrou um centavo por qualquer benzimento, pois, segundo ela, era um dom que deveria ser compartilhado gratuitamente.

No entanto, apesar de ter começado a aprender cartomancia ainda na infância, só comecei a realmente ler para os outros na adolescência, para as amigas e para mim mesma, questionando o baralho, evidentemente, sobre os garotos da escola. Titubeante no começo, mas adquirindo prática com as leituras, juntamente com a clientela já estabelecida da minha mãe, para eu me tornar cartomante profissional foi só uma questão de tempo.

No entanto, embora eu conserve a leitura tradicional da minha mãe como base, testada e experimentada pela família ao longo de muitos anos, ainda fui estudar as fontes desse tipo cartomancia e me deparei com muitos métodos, muitas culturas, vários sincretismos e assimilações que só fazem enriquecer a cartomancia napoletana. Então vamos a ela, propriamente dita.

O baralho Napoletane é um semi-espanhol, a informação histórica mais confiável é que ele tenha sido criado entre os séculos XVI a XVII, o que faz sentido, visto que minha tataravó desembarcou no Brasil em abril de 1892, ou seja, no século seguinte. Ele é uma sibila italiana com iconografia muito semelhante à baraja espanhola, porém, há algumas diferenças estruturais, no baralho Napoletane, você possui apenas as cartas de Às a Sete, assim como as da corte: Cavaleiro, Pajem e Reis, ou seja, nesses pontos, ele difere da baraja, que é completa, de Às a Reis e, ainda por cima, possui a figura da Rainha.

Aprender o Napoletane não exige de ninguém conhecimento prévio, pois ele não segue a sequência de interpretação estrutural e simbólica de outros oráculos, como por exemplo, o Tarô, um caso para ilustrar seria a série de Espadas que, nos arcanos menores do Tarô, nos remete ao elemento ar, ao racional, ao mental. Já nesse sistema de cartomancia italiana, as cartas do naipe de espadas na maioria das vezes não estabelecem nenhuma relação com o elemento ar ou ao ego, pelo contrário, algumas remetem ao elemento terra e outras a água. Em outras palavras isso significa que ele está mais próximo, para efeitos de ilustração, ao baralho cigano (que também é cartomancia!). Porém, igualmente, ele não segue a mesma linha da interpretação (até por utilizar uma numeração diferente em sua maioria), por exemplo: A carta 14 do baralho cigano - A Raposa, é um sete de paus, ela traduz esperteza, engodo, etc... O sete de paus, no Napoletane, mostra evento inesperado, uma surpresa, algo que vem do nada, ou seja, mostra apenas o evento, não o qualifica.

Esse é o ponto FORTE da cartomancia napoletana,ela não qualifica praticamente nada, ela apenas diz acontece ou não acontece, direta e objetivamente, sempre acrescentando dados (factuais) sobre o evento citado ou questionado. Eu o considero perfeito paras as pessoas (maioria, segundo minha experiência) que desejam saber se "vai ou não vai?" e, mais ainda "e como irá (ou não) na prática?". O nível de precisão dele é altíssimo, com detalhes inesperados que muitas vezes o cliente nos reporta espantados numa consulta futura e, não raro, eles entram em contato apenas pra dizer "Não é que foi mesmo do jeito que você disse?".

Não me perguntem a mágica, eu não saberia dizer, porque não há nada de ritualístico ou religioso no uso desse baralho, até pode haver no preparo do mesmo, mas jamais no uso, no "abrir cartas", é tudo muito simples, embaralhar, cortar e tirar segundo o método a ser utilizado, nada mais. Por esse motivo, eu tendo a acreditar que o Napoletane, assim como qualquer cartomancia, haja vista o baralho cigano, considerado como "o fofoqueiro" tem essa natureza devido a pertencer ao mundo da manifestação, da forma, do feminino, falando em um sentido mais esotérico, digamos que ele sua energia seja mais "lunar", mas, claro, isso se trata apenas de uma teoria pessoal, não comprovada.

Eu amo meu baralho. Aprendi com o passar do anos a utilizar outros oráculos, mas, confesso, em termos de  precisão a curto e médio prazo, ele é imbatível, seja pra mim ou para as pessoas que já o utilizaram comigo ou com a minha mãe, nas últimas décadas.


Pax et Lux

quinta-feira, 10 de maio de 2012

9° Convenção de Magos e Bruxos de Paranapiacaba - 2012

A nona edição dessa convenção foi de uma energia muito positiva! As pessoas que estiveram presentes sem dúvida puderam se beneficiar de um dos maiores atributos energéticos de Tânia Gori - Proprietária da Casa de Bruxa - e de toda a sua equipe, a alegria!

A pacata vila de Paranapiacaba, com seu ar europeu e fog londrino foi palco de um grande evento esotérico, onde as pessoas tiveram a oportunidade de conhecer diferentes formas de praticar a espiritualidade através de danças, oráculos, rituais e diversas palestras sobre os mais variados temas, de forma ecumênica e harmoniosa.

O tema abordado por mim foi magia, através da palestra "Ocultismo, Magia e Feitiçaria", uma pequena "pincelada" sobre as crenças e práticas mágicas praticadas no ocidente, assim como o que se poderia chamar de definições sobre tais tópicos dentro deste vasto assunto, que pra ser explorado devidamente, ponto a ponto, necessita de um bom tempo e dedicação, através de cursos, leituras e muita reflexão.

Tive a oportunidade de explicar aos presentes a diferença entre magia e feitiçaria, as cores que foram atribuídas ao ato mágico (branca, negra e cinza), expor a base na divisão entre esoterismo e exoterismo, mostrar a cabalá com sua respectiva analogia aos planetas, bem como o Caminho da Espada Flamejante e Caminho da Serpente, falar dos quatro elementos, das ordens esotéricas de ontem e hoje, das chaves oraculares, de sua linguagem simbólica, entre muitos outros pontos.

Além de palestrar, fiz atendimentos na simpática Casa Fox, ao lado de colegas ilustres e queridos como Carlos Karan, Drika Lopes, Danielle Conde entre muitos outros. Só tenho a agradecer, pois TODOS, sem exceção são de um alto astral incrível!!

A parte de atendimentos é sempre um ponto a parte, pois é simplesmente incrível o quanto você pode se conectar a uma pessoa (cliente), sem nunca tê-lo visto antes, através do oráculo praticado. Ver uma pessoa sair renovada depois de se consultar com você é sempre uma experiência incrível e extramente satisfatória, pois acredito que é pra isso que todo oraculista se prepara e estuda (e não é pouco!!), mostrar um ponto de luz para quem não consegue enxergar e, da melhor maneira possível, que ela siga sua luz com seus próprios pés, sem subterfúgios de qualquer espécie.

Enfim.....

Evento e experiência inesquecíveis o qual, com certeza, estarei presente em 2013, quando será comemorado uma década de convenção!!

Pax et Lux



sexta-feira, 4 de maio de 2012

Oráculos: SER ou ESTAR ??


Primeiro post do novo blog! Um início e, sendo assim, nada melhor que começar do (meu) principio básico a respeito de oráculos.

Como bem aprendi há muito tempo atrás com o meu professor tarô, Nei Naiff, existem dois tipos de oráculos, o do SER e o do ESTAR. O primeiro é de fora pra dentro, não leva em consideração o seu livre arbítrio, como a astrologia; o segundo é de dentro pra fora, leva em conta seu livre arbítrio, como o Tarô.

Muito bem, e o que o exposto acima significa? Significa basicamente que, nos oráculos de SER a sua vontade não conta, o que tem que acontecer irá acontecer. Já nos oráculos de ESTAR a sua vontade/decisão é determinante no que virá.

Talvez alguns perguntem “então se um oráculo de SER disser que vou perder meu emprego, irei perder? Não há nada a fazer?”. A resposta é um sonoro NÃO! Porque oráculo nenhum te sentencia a coisa alguma, ele sempre te dá opções. Por exemplo: um trânsito/progressão complicado de Saturno vai te trazer dificuldades, fato, agora o grau dessas dificuldades se será 2.X ou 7.X dependerá de muitos fatores, astrológicos, sem dúvida, e também em como você irá reagir ao tal trânsito. Ai, talvez, alguém pergunte “Ué? Mas você disse que minha vontade não contava em um oráculo de SER?!”. Respondo de novo, se considerarmos que sua vontade será a força geradora da sua ação, ela conta sim para o resultado final! Ela só não impede o problema de acontecer, porque ele foi sinalizado de fora pra dentro, agora como ele irá acabar, é outra história, afinal, não somos meros joguetes na mão do Universo... Como me disse um amigo, grande astrólogo, uma vez “Os planetas inclinam, mas não determinam”, e eu digo que isso vale para os dois lados, positivo e negativo.

O ponto chave dessa discussão toda é um só, a mais sábia utilização de um oráculo não é apenas saber o que vai acontecer e sim como melhor aproveitar o que irá acontecer, se apoiar nas tendências anunciadas, nadar a favor e não contra a maré. Se você está num exemplo como o citado acima, um trânsito problemático de Saturno, ou ainda com um belo arcano XVI – A Torre, fechando seu jogo, tem duas opções, assumir a posição de “danou-se!”, cruzar os braços e esperar o problema se materializar (e creia, ele vai!), ou pode agir de forma coerente com as tendências e, no mínimo, diminuir sensivelmente os efeitos negativos.

Isso ocorre com qualquer oráculo, a sentença é você quem dá, pois o resultado depende de uma só coisa, a sua ação. Nenhum planeta, arcano ou carta poderá substituir isso.

Pax et Lux