A Tarot Masters se anunciou como o maior evento de Tarot do mundo: sete dias ininterruptos de estudos, contando com palestrantes internacionais de expressão no cenário mundial, palestrantes nacionais reconhecidos por seu trabalho e também abrindo espaço à novas idéias através de nomes não tão conhecidos, mas que permitiram, sem dúvida alguma, uma nova e interessante visão sobre o que é o Tarot.
Se há uma coisa que posso concluir sobre o evento é que ele, definitivamente, não apresentou mais do mesmo. Ele inovou, não apenas no formato, mas no conteúdo, esse sim, indubitavelmente, o ponto forte da Tarot Masters que, a mim ao menos, parece ter sido grandioso o suficiente para inibir quaisquer aspectos negativos, que se tornaram pequenos diante do conhecimento exposto.
Pudemos ver o nosso bom e velho Tarot sob diversos ângulos: científico, ocultista, intuitivo, simbológico, astrológico, mitológico e cabalista. Some-se a isso tudo muita magia, através de rituais, músicas e danças variadas, como celta e cigana.
Os palestrantes internacionais nos trouxeram informação e conhecimento de difícil disponibilização no Brasil, Marcus Katz, por exemplo, nos presenteou com manuscritos de Aleister Crowley e da Golden Dawn, além de desenhos do momento da concepção do Tarot de Thot. Mary Greer nos brindou com tiragens formais da mesma ordem, além de demonstrar os mitos no naipe de copas, com José de Arimatéia, bem como nos fez perceber, através do tarot de Wayte, a ligação entre o naipe de espadas e a maçonaria. Já Tali Goodwin nos trouxe material sobre o Petit Lenormand.
Os palestrantes nacionais, por sua vez, nos presentearam com novas tiragens e interpretações, como o tarot intuitivo e cabalístico (também ministrados pelos internacionais) e muito conhecimento através do Tarot Terapêutico. Trouxeram também a magia através do Tarot, assim como mitologia e astrologia.
Pode-se resumir, de forma muito superficial, pois é difícil falar de um evento full time de sete dias com um leque variado de assuntos em apenas um post, que a Tarot Masters não foi apenas um curso, foi uma vivência absolutamente ecumênica. Todas as visões e posturas tiveram sua oportunidade, todos os ângulos foram visitados de forma harmônica, todas conduziam ao mesmo ponto, o que no popular eu chamo de "Todos os caminhos levam a Roma", uns dão mais voltas, outros menos, porém, o destino final é o mesmo.
Dessa forma quero dizer que, sim, você pode ler tarot através da simbologia ou cabala, você pode ver os astros, os números, os mitos pagãos e cristãos, as ordens esotéricas, a ciência, etc, todos bailando nos arcanos. A grande questão, a meu ver, é: qual é o seu caminho? Qual toca o seu coração, sua mente e faz sentido pra você? Descubra, escolha e siga em frente.
Há espaço para todos no tarot, não há jeito melhor ou pior, apenas diferentes. Como as próprias lâminas não são boas ou más, elas possuem aspectos positivos e negativos, em qual deles iremos nos fixar?
Para mim, que sigo declaradamente a linha ocultista e cabalista, o segredo está no caminho do meio, equilíbrio, sempre.
Pessoas da Tarot Masters |
Pudemos ver o nosso bom e velho Tarot sob diversos ângulos: científico, ocultista, intuitivo, simbológico, astrológico, mitológico e cabalista. Some-se a isso tudo muita magia, através de rituais, músicas e danças variadas, como celta e cigana.
Palestrantes Internacionais |
Palestrantes Nacionais |
Pode-se resumir, de forma muito superficial, pois é difícil falar de um evento full time de sete dias com um leque variado de assuntos em apenas um post, que a Tarot Masters não foi apenas um curso, foi uma vivência absolutamente ecumênica. Todas as visões e posturas tiveram sua oportunidade, todos os ângulos foram visitados de forma harmônica, todas conduziam ao mesmo ponto, o que no popular eu chamo de "Todos os caminhos levam a Roma", uns dão mais voltas, outros menos, porém, o destino final é o mesmo.
Todos os Palestrantes |
Há espaço para todos no tarot, não há jeito melhor ou pior, apenas diferentes. Como as próprias lâminas não são boas ou más, elas possuem aspectos positivos e negativos, em qual deles iremos nos fixar?
Para mim, que sigo declaradamente a linha ocultista e cabalista, o segredo está no caminho do meio, equilíbrio, sempre.
Pax et Lux
*Imagens cedidas por Nivia Peggion